sábado, 12 de setembro de 2009

Universidade e o mercado de trabalho


Lendo no blog do José Eduardo Costa, redator-chefe da revista VOCÊ S/A .

Achamos pertinente as dicas que ele fornece , serve de reflexão para cada um de nós , sobretudo pelo momento que estamos vivendo, terminando mais um ciclo de estudos .

Abaixo texto que ele postou :

As Notas das universidades e o seu emprego

Parte das discussões que se deram neste Blog, na semana passada, dizem respeito ao elevado grau de exigência das empresas na hora de contratar e da falta de retorno das mesmas corporações para o caso dos candidatos não aprovados no processo seletivo.
O que me intrigou dentre os comentários enviados ao Blog foi a indignação das pessoas ao não compreender o que a empresa espera de um candidato ideal. Eu entendo que cada caso tem de ser analisado isoladamente, portanto o que vou dizer cabe como regra geral. As grandes corporações no Brasil hoje se tornaram companhias globais hoje ou competem no mercado interno, mas com grau de maturidade de uma companhia de classe mundial. Essas empresas, portanto, requerem profissionais de ponta. Para elas, não basta apenas um bom currículo. Junto dele é preciso trazer algo mais, que para um candidato em início de carreira pode ser um estágio em um lugar bacana, viagens internacionais, experiências acadêmicas relevantes (participar da empresa Junior de sua universidade, ou de um projeto ligado a área cientifica que tragam resultados interessantes). Para o profissional que já tem um pouco mais de estrada, conta sua desenvoltura no trabalho anterior, mas principalmente sua capacidade de compreensão sobre sua área de atuação. Para ambos os grupos, pensar grande, ter vontade de fazer e ter repertório para executar (fazer as coisas acontecerem) é fundamental.
E talvez o que mais falta a muitos candidatos é repertório. Regra geral, quem deixa os bancos universitários e ingressa no mercado de trabalho está sendo muito mal preparado. Vide o ranking divulgado pelo MEC na semana passada: apenas 1% (isso mesmo 1%) das universidades brasileiras teve nota máxima. Reportagem de Fábio Takahashi e Larissa Guimarães, divulgada na sexta-feira (4/7) pela Folha de S. Paulo (página C1), mostra que 1 em cada 4 engenheiros se formou em curso ruim. O mesmo vale para as áreas de profissionais que saem das áreas de humanas e tecnologia. A reportagem da Folha diz que para sanar essa deficiência de qualificação as empresas têm de buscar profissionais fora do Brasil.
Para mim esses dados explicam o descompasso que há entre a percepção de candidato ideal para a empresa e a visão de candidato ideal para quem encara um processo de seleção. O profissional acredita que é bem formado pela universidade, que sequer consegue figurar numa posição decente no ranking do MEC. O resultado só é percebido, pelo candidato, quando o profissional recebe a negativa da empresa no processo de seleção.
O resumo da ópera: Acompanhe o desempenho da sua universidade nos rankings do MEC. Fique atento aos rumos que a sua carreira está tomando e se vale (e quando vale) a pena buscar uma atualização. Por último, acompanhe o mercado (conversando com amigos e lendos os jornais e revistas). Só assim você consegue entender a dinâmica de contratação que impera nas empresas.

domingo, 6 de setembro de 2009

Impostos : Micro e pequenos empresários podem optar por três modalidades


Estudo realizado em sala de aula com o Professor Sergio Macedo , gestão de finanças na UNIP campus Chácara .

Artigo publicado dia 27/08/2009 no jornal Folha de São Paulo caderno Especial10 Empreendedor .

Impostos pagos pelas empresas abocanham boa parte de seus caixas . Nas jóvens, que precisam de recursos para expansão ,pagar mais do que o necessário pode levar ao fracasso.

É preciso projetar faturamento , margens e lucratividade para comparar regimes tributários .

Micro e pequenos empresários podem optar por três modalidades :

SIMPLES : Para empresas com faturamento até R$ 2.4 milhões anuais . Não podem optar
empresas que realizem cessão ou locação de mão de obra, cooperativas que não sejam de consumo e as sociedades anônimas .

Como é : Estabelece um regime único de tributação, que inclui o seguintes impostos :
IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, INSS patronal, ICMS e ISS.

LUCRO PRESUMIDO : Para empresas com faturamento de até R$ 48 Milhões anuais e que não sejam instituições financeiras .

Como é : Define-se o lucro presumido com alíquotas preestabelecidas : 8% (IRPJ), e 12% (CSSL) no comércio e na indústria, e 32% (IRPJ E CSLL) nos serviços .

LUCRO REAL : Obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 48 Milhões anuais , instituições financeiras .

Como é : Incidem sobre lucro líquido contábil, ajustado por adições de despesas não dedutiveis e exclusões de receitas não tributáveis .